NEW HORIZONS
Finalmente
hoje pela manha (cerca de 8 horas) o robô viajando a mil quilômetros por hora,
teve sua aproximação máxima de Plutão e seguiu em frente. Não olhou para trás ainda, esta compilando
dados e surpresas. Depois vai se virar para verificar a pluma das atmosferas de
anão e de Caronte contra o disco solar
distante sete bilhões de quilômetros e seguira entre rochas, cometas e mundos
através do cintura de Kuiper.
E
terá desvendado mais possibilidade para a humanidade. Aprendemos que depois da
orbita de saturno é um sistema frio demais, igual demais. Pensávamos assim, ate
as descobertas dessa espaçonave que saiu da terra a 58 mil k/h. E que nave.
Portadora da tecnologia do milênio estava preparada para sentir Plutão, Caronte
e suas luas, estudar o em torno e fazer descobertas. Talvez pelo raio total do
planeta, talvez pelas possiblidades do novo que sempre tais esforços
científicos podem trazer.
A
maravilhosa surpresa do relevo de Caronte, com desfiladeiros, montanhas. O
equador e hemisfério sul, com marcas que podem ser fosseis de mares e lagos
outrora existente naquele mundo.
Trata-se
de novas possibilidades, num momento que estudamos Vesta e Ceres, com a inovação revolucionaria da
espaçonave DARWIN e seu motor iônico, pousamos um robô no Ghuryumov-Gerasimenko
e o orbitamos, e de quebra passeamos em rasante de apenas 12 mil quilômetros
num mundo descoberto apenas em 1930. Completa a visitação humana a todos os
mundos do sistema solar. O que virá depois: novo pouso na lua, retorno a atmosfera de Vênus, pouso humano em
Marte.
E
ainda a possível captura de um asteroide e lançado os princípios e
procedimentos para mineração espacial.
São passos e tanto. Que precisamos dar para salvaguardar nossa espécime, o homo
sapiens. Garantir no DNA para as gerações
de amanha.
Agora
Plutão, amanha onde quisermos.
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