HAVEN
O império do racismo ataca!
LOJA
HAVAN
Não
conseguimos entender como se fosse do nada, uma enorme e inútil construção
começou a tomar forma e ato na entrada de Parauapebas e, findos de 2014. Uma gigantesca
construção, feita em tempo recorde para as “fabulosas vendas de natal de
Parauapebas”. Que decepção! Inaugurada como um palácio branco, apenas com modelos
brancos e familiares na sua imensa e desajeitada fachada, diga-se de passagem
sem nenhuma arte arquitetônica, apenas reproduzindo o design caipira do
interior dos estados unidos, o paraíso de impôs no cenário m de uma cidade
maldita e em vias de extinção. Excluindo declaradamente todos os não brancos a
não pisarem em seu solo, pois ali é um templo de compras da elite branca da
cidade. Que equivoco: seus marqueteiros nem imaginam que Parauapebas é uma
cidade não branca, moldada com o suor e
lágrimas de maranhenses pobres e
sulistas desgarrados, mineiros acostumados ao duro e ao pouco oferecido pela
fartura de trabalho. E mulata, e índia, e negra e definitivamente não branca,
mas o monstrengo branco insiste em todos os olhos, em apontar qual cliente deve
entrar para comprar. O movimento negro nos procurou para peticionar a empresa
numa mudança de atitude e aceitação, alertando-a que aqui é Parauapebas e não a
Georgia ou a Carolina do
Sul...Rsrsrsrs. Empresários burros.
Mas
o que nos motiva a escrita é o tremendo erro estratégico, de logística,
politico, econômico e financeiro para uma empresa desse porte vir se instalar
numa cidade a beira da falência, com suas contas publicas atrasadas desde
setembro 2014 e com sua população em
crescente depauperamento, com as famílias endividadas até o pescoço e
recorde absoluto de placas desesperadas e aniversariantes de VENDE-SE, ALUGA-SE
em toda a planta urbana.
Como
pode uma empresa com conselho de administração, relatórios de imobilizações e
investimentos, estudos de população e praças em alavancagem financeira e populacional
errar tanto a ponto de se instalar numa cidade praticamente morta? E num local
fora de qualquer possibilidade de venda, em ambiente de claro e criminoso mote
ambiental, com certeza sem preocupações em infraestrutura básica tais como esgoto
decente, agua, licenças de construção e ambientais, porque não deu tempo de
obtê-las seguramente por se apropriar de ambiente de corrupção e troca de
favores?
Lamentamos
profundamente a situação e torcemos para que empreendedores desse modus
operante sumam de Parauapebas. Se não for possível trazer decência e compromisso
ambiental, bastam a VALE, bastam o Partage. Todo o comercio local esta sofrendo
com inadimplência e esgotamento econômico da população. Com tanta possibilidade
de acertar a HAVAN vem embolar ainda mais sua lucratividade e a existência de
seus concorrentes locais... faltava mais esta.
Assustador
é o fato de sua equipe de “alto desempenho e conhecimento econômico” não ter
encomendado estudos suplementares a EXCLUSIVA CONSULTORIA, a empresa de maior expertise quando o tema é a economia e o
desenvolvimento econômico e social de
Parauapebas. Certamente escudaram-se nos estudos comprometidos da Delloite , do
antigo Paulo Haddad e dos anjos alvissareiros da VALE. Um bando de mentirosos.
Não
tem futuro para grandes lojas aqui. Todos os dados estão furados, foram obtidos
de carona na politica apartidária e ufanista do PT ou na base da extrapolação,
de doutores que acreditam na safra eterna da mineração. Parauapebas mudou. Esta
lá atrás o momento reestruturante. Daqui para frente é apenas o declínio
econômico. Teremos ainda por um, dois anos a supremacia da produção mineral,
que ira decaindo, os repasses do CEFEM decrescentes, as demais receitas de produção
ou prestação de serviços diminuindo e os custos de investimentos e custeios
aumentando. No tempo certo os investimentos cessarão, impedidos
pelo estagnação econômica da cidade e todas as entradas servirão apenas para o
custeio da pesada e ineficiente máquina burocrática. Dependeremos mais e mais
do governo central, estadual e federal. Novos gestores se adaptarão aos novos
tempos.
A
cidade não vai acabar, já tem vida própria. Porem totalmente diferente da Parauapebas que conhecemos. As casas agora
a venda ou para alugar estarão abandonadas. Os grandes loteamentos que inflaram
a planta urbana serão cidades desertas –
seu proprietários e inquilinos estarão saindo da cidade em oitavo ou decimo
refluxo populacional, em busca de trabalho e renda. Esta inflação decairá
naturalmente com outros meios substituindo os atuais.
Se
houver lideranças visionarias – e cobro
este papel da ACIP e/ou CDL – estaremos
implantando uma nova possibilidade: um distrito industrial sustentável. Composto
por áreas industriais de suporte ao consumo das prefeituras locais, de
materiais recicláveis e de geração e manutenção de energia sustentáveis. A
câmara dos vereadores terá votado leis que regulam a produção mineral – no quesito qualidade e escoamento e
teremos trabalhado o mercado local e a vista de até determinada tonelagem de
minérios, para ser comprado aqui, com deposito
feitos nos bancos locais: http://nossosservicos1.blogspot.com.br/2014/08/a-oportunidade-de-propor-uma-nova.html
E
a loja HAVAN poderá voltar a Parauapebas, agora sabendo que seu cidadãos não
são apenas pessoas brancas e de olhos azuis. Poderá então ter uma nova preocupação
de investimento, com empreendimento que agrida menos o meio ambiente e a sociedade
local. Venderá mais, terá um custo menor.
E
finalmente teremos prefeito e vereadores com a cara do povo. Trabalhadores!
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